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Afinal, o que é Violência Obstétrica?

Atualizado: 24 de out. de 2022

A violência obstétrica é classificada como atos de desrespeito (tratamento grosseiro, gritos, xingamentos, humilhações), abusos (abusos sexuais em exames de toque, pressão psicológica) e maus-tratos (falta de assistência médica, imposição de procedimentos em vão ou em situações desconfortáveis), durante o período gestacional.


O excesso de rispidez acompanhado da realização de procedimentos sem consentimento tem causado a falta de autonomia de gestantes no próprio parto. Em sua maioria, gestantes que passaram por situações inadequadas, carregam traumas psicológicos, apresentam dificuldades para estabelecer relação entre o recém-nascido e/ou cônjuge, além de perder a confiança nos profissionais da saúde.


De quatro mulheres no Brasil, ao menos uma sofre com a série de abusos que parte dos profissionais de saúde de acordo com a pesquisa de opinião realizada Fundação Perseu Abramo e SESC, em 2010.


Realizada em 2012, a pesquisa “Nascer no Brasil” indica que cerca de 45% das gestantes atendidas pelo SUS sofrem algum tipo de violência obstétrica. O levantamento do grupo coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-Fiocruz), também aponta que nos hospitais privados essa porcentagem cai minimamente para 30%, demonstrando que mulheres de classe baixa estão mais vulneráveis à violência gestacional.


Para combater tal violência, é necessário comunicar cada vez mais, manter gestantes e suas redes de apoio informadas sobre procedimentos e divulgar as formas de realizar denúncias contra profissionais e instituições.



Imagem: Fundação Perseu Abramo;

 
 
 

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Trabalho de conclusão de curso

UNIP - Universidade Paulista

Comunicação social | Jornalismo

São Paulo, Vergueiro

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